Fórum Dong Bang Shin Ki (DBSK/TVXQ) Portugal
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 [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"

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Sandrita
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSex Dez 26, 2008 1:42 pm

uaaahhh o que é que se vai passar entre mim e o JunSU???? :>.<: lol

nee... rivaru-san... não sou baka tá?? Morto ainda não está senão não estava sequer "mal"!!! Já me estou a ver rodeada de fantasmas... será um prenúncio do desenrolar da história????? :rir: pobres DBSK... tu és tão maluca sabias??? :rir: A tua cabeça dá com cada volta... ufff (ou terá sido ideia da Shyra-san??? :rir: )

Despacha-te a por a proxima parte pleaaaaaseeeeee :(please): morro de curiosidade :amor:
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Milu
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSex Dez 26, 2008 2:40 pm

Isso tá cada vez mais misterioso e viciante *-*
Posta posta posta posta! Tás a deixar-me maluca! xD
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSex Dez 26, 2008 4:18 pm

NOTAS DA AUTORA:

sim, sim, rivaru-chan!! eu percebi-te! -.-'' LOOOL!!!!! o conceito foi da shyra...o restu...é mesmo a minha cabeça complexa a trabalhar em historias dificeis de perceber! xD

sim, sim...voces estao muito viciadas nesta coisa, po meu gosto! O.o mas é assim que eu vos adoro!!! continuem viciadas, continuem!!!!! muuito obrigada por se viciarem! lol! xD e como eu sou uma pessoa fixe...tomem lá a ultima parte do capitulo 3! ^^



“Se pudesses apenas silenciar-te, livre de memórias ou expectativas, serias capaz de discernir o belo padrão dos eventos. É a tua inquietação que causa o caos.”
Nisargadatta Maharaj



[Capítulo 3 – “Cinco Premonições”]

[Parte 4 – “Um sabor”]

“Eu…Conheço-te…”.

Sasurinda continuava a olhar para o rapaz inanimado que lhe tinha captado toda a atenção naquele momento. Mas, segundos depois, gritos despertaram-na das divagações e começou a pensar racionalmente.

Olhou para os seus braços e reparou que ainda tinha Chin nos seus braços. Olhou o rapaz com os seus olhos doces e perguntou.

-Estás bem?

O rapaz, apesar de assustado, sorriu e acenou, livrando-se do abraço da rapariga. Esta, olhou para o lado, procurando Chung Ae, que tinha perdido de vista na confusão. Viu que estava a uns metros dela, ainda com os olhos fechados, mãos nos ouvidos e chorando compulsivamente. Largou o miúdo e aproximou-se. Tirou-lhe as mãos dos ouvidos e olhou-a.

-Chung, estás bem?

-E…E…Estou…Pelo menos acho que estou…O…O que se passou?

-Não sei muito bem, mas sei que há imensos feridos por aqui.

Instintivamente, a jovem deixou os dois irmãos e dirigiu-se à empregada da loja, que tinha sido alvejada no peito. Quando chegou lá, reparou que a rapariga ainda tinha os olhos abertos e tomou-lhe a pulsação no pescoço, mas esta estava ausente. Tentando não derramar nenhuma lágrima, Sasurinda pôs a mão sobre os olhos sem vida da outra rapariga e fechou-os gentilmente. Duas vidas perdidas num dia por a loucura de um só homem era demasiado para que ela percebesse o objectivo. Sim, pois a velhota tinha sido atingida numa têmpora, tendo morte instantânea.

A rapariga olhou para trás. Nem todos estavam mortos. Ou pelo menos isso esperava. Viu o lindo empregado que jazia no chão outra vez e decidiu que a ele não o perderia. Não sabia muito bem porquê, mas a ele não o podia perder.

Correu até ao local e prestou-lhe os melhores cuidados que podia. Tentou estancar o sangue, que parecia sair livre, inundando o chão, arrancando um pedaço da sua própria camisola, suja e com odor de morte e fez uma espécie de torniquete que pôs à volta do ombro ferido do empregado. Não sabia que mais poderia fazer. Sabia que ele tinha perdido muito sangue, mas esperava…Esperava realmente que ele ficasse bem. Não sabia porquê, mas aquele rapaz significava para ela mais do que ela conseguia explicar. Impulsivamente, tocou-lhe na face. Continuava de olhos fechados, mas continuava lindo, com as suas linhas delicadas. Suspirou e levantou-se. Dirigiu-se a Chung Ae.

-Chama a polícia. E uma ambulância. Rápido. Ele está vivo. E há gente aqui em estado de choque e feridas.

A rapariga obedeceu e Sasurinda olhou novamente para o rapaz, vendo outra vez o pequeno papel que flutuava no líquido vermelho. Estava completamente ilegível agora, mas ela ainda se lembrava da palavra que estava escrita.

-Destino. – disse, inconscientemente, em voz alta.

O cheiro e os gritos do supermercado começaram a encher a sua cabeça quando acabou de dizer esta palavra. Começava a sentir-se tonta e não sabia muito bem porquê. Tinha aguentado até ali. Porque se estaria a ir abaixo agora? Tentou manter-se em pé, mas não conseguiu e como se estivessem a bater-lhe na cabeça com um martelo, caiu com os joelhos no chão e as mãos na cabeça.

Chung Ae, que tinha acabado de desligar o telemóvel, vendo o estado da “irmã”, correu até ela para ver o que se passaria.

-Suri! Suri! Estás bem? A ambulância já vem aí. Suri?

-Argh…Não me estou…A sentir muit—

Sem tempo de acabar a frase, sentiu como se o mundo se tivesse virado ao contrário e caiu no chão, adornado de vermelho, fechando os olhos num último pensamento para a visão que tinha tido no aeroporto.

Uma sombra desenhou-se à sua frente. De facto, todo o cenário estava escuro mas ela sentia que algo mais estava ali. A sombra. E não sabia a justificação, mas tinha a impressão de conhecer quem se escondia nas trevas.

“A que é que isso sabe?”.

Uma voz na escuridão. Um grito mudo. Olhou para todos os lados mas não viu nada.

“A que é que isso sabe?”

A mesma pergunta novamente. Desta vez, perto do seu ouvido. Deu uns passos atrás. Aquilo não era real. Era um sonho.

“Diz-me…A que é isso sabe?”.

Sasurinda abriu os olhos preguiçosamente. Sentindo a luz forte, voltou a fechá-los e abriu-os mais lentamente novamente. Ouvia alguém a chamar o nome dela incessantemente e uma mão nas suas costas, segurando-a. Primeiro uma espécie de nevoeiro nublou-lhe a vista, mas segundos depois as imagens ficaram mais nítidas e reparou que era Hyun Shin que a segurava, com Ae Cha, Chung Ae e Chin à sua volta.

-Suri! Suri! Suri! Ainda bem que acordaste. Quase nos matavas de susto.

-Onde é que eu estou?

Desta vez foi Ae Cha que respondeu.

-Ainda no supermercado, querida. Estiveste cerca de meia hora desmaiada e a Chung telefonou-nos pelo…que aconteceu. Graças a Deus que vocês estão bem.

Suri, ainda um pouco tonta, agradeceu a ajuda do “pai” e levantou-se.

-Sim…Foi…Terrível.

Notavam-se as lágrimas secas nos olhos de Ae Cha, pelo receio que tinha tido pelos próprios filhos. Abraçou-os com força, como se não acreditasse que realmente eles estavam ali e Hyun Shin falou novamente.

-Infelizmente, a velhota e a empregada não tiveram a mesma sorte que nós.

Uma luz acendeu-se no cérebro da jovem de cabelos escuros.

-O empregado! Ele estava vivo. Para onde o levaram?

Foi a vez de Chung responder.

-Para o hospital. Chagaram cerca de 5 minutos depois de desmaiares.

-Tenho que ir vê-lo. Para que hospital o levaram?

Hyun Shin agarrou no braço de Suri violentamente e falou com tom decidido.

-Nem penses! Hoje não vais a lugar nenhum. Amanhã a Chung diz-te qual é o hospital e vais lá se quiseres. Hoje precisas de descanso. Aliás! Precisamos todos! Vamos lá. Tudo para casa.

-Mas…

-Não há ‘mas’ nem meio ‘mas’. Para casa. Falo a sério, Suri. Foram demasiadas emoções por hoje. Para vocês e para nós. Por favor.

Suri baixou a cabeça e concordou mentalmente que Hyun Shin tinha razão. Tinham sido demasiadas emoções para um só dia.
Apesar de ter determinado que iria dormir decentemente nesse dia para que no dia seguinte pudesse estar em toda a sua força para ir visitar o empregado, os pensamentos voaram pela sua cabeça durante toda a noite e acordou várias vezes, voltando a adormecer ou ficando simplesmente a olhar para o teto do quarto onde dormia e a ouvir a respiração pausada de Chung na cama ao lado.

Admiravelmente, tinha voltado a adormecer três horas antes de a acordarem.

-Suri! São as 10. Não queres ir vê-lo?

Chung abanava a “irmã” violentamente até que esta despertou completamente.

-Hã? O quê? Quem?

-O JunSu. Não queres ir vê-lo?

O seu cérebro ainda não tinha acordado, por isso a jovem parecia algo como um zombie. Levantou-se, sentou-se na cama e coçou a cabeça.

-JunSu? Quem raio é o JunSu?

-Então? Ainda não acordaste mesmo, ora não? O rapaz do supermercado. Tiroteio…Assalto…Ontem…

O cérebro de Suri deu um “clic”.

-Ah!!!!! SIM, CLARO QUE QUERO!

-Então despacha-te que o pai diz que te levava lá se estiveres pronta em 20 minutos.

Suri, como se tivessem acabado de lhe dar uma pílula de energia, levantou-se e foi preparar-se. Em 15 minutos estava preparada e pronta para ir visitar o rapaz misterioso. Desceu e cumprimentou toda a gente respeitosamente. Depois de tomar o pequeno-almoço em menos de dois minutos, a jovem entrou no carro, com Hyun Shin sorridente, ao seu lado.

-Pronta?

-Sim.

Uma voz veio de fora.

-Ei! Eu também quero ir!

-Nem penses, Chung Ae. Tens aulas. Eu vou levar a Suri e volto logo. Depois ela apanha um táxi. Não podes vir.

O desapontamento espelhou-se na cara da jovem adolescente. Suri tentou alegrá-la.

-Eu mando-lhe um beijo teu.

Um sorriso iluminou a cara da rapariga.

-Obrigada!

O carro estava já em movimento quando a jovem baixou o vidro e lançou uma última pergunta.

-Qual é mesmo o nome dele?

-JunSu, Kim JunSu! Ele chama-se JunSu!

“JunSu? Gosto!”

Cerca de meia hora depois chegaram ao destino. Hyun Shin despediu-se da jovem e deixou-a à porta do hospital.

A rapariga suspirou e entrou. Dirigiu-se à recepção, onde parecia que todos procuravam algo mas ninguém conseguia encontrar nada.

-Desculpe…

Uma enfermeira, obviamente muito atarefada, dirigiu-se a ela com cara de poucos amigos.
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nayomira
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSex Dez 26, 2008 4:23 pm

-Precisa de alguma coisa?

-Eu queria saber em que quarto está um certo paciente.

A enfermeira olhou para ela durante alguns momentos e virou-se para atrás dela, para todos os que estavam a ouvir.

-ALGUÉM ME TRAGA O LIVRO DOS PACIENTES!

Suri agarrou-se aos ouvidos. Essa mulher gritava imenso. E logo para ela, que odiava gente que falasse tão alto. Abanou a cabeça para ver se algum dos seus neurónios não se tinha assustado com aquele grito.

Uma outra enfermeira, muito despachada, trouxe o livro requisitado e voltou para os seus afazeres.

-Nome do paciente?

-Kim, JunSu.

A mulher folheou durante um momento e olhou friamente para a rapariga de cabelos escuros.

-Quarto 305.

-Muito obrigada.

Ia para se ir embora quando a enfermeira voltou a chamá-la.

-Desculpe lá.

-Diga.

A mulher agarrou num cesto com um pano por cima e entregou-lho, sem grandes cerimónias, à rapariga.

-Dê-lhe isto. Chegou para o quarto dele.

E virou as costas.

Suri olhou para o cesto. Levantou o pano e viu que eram frutas. Imensas frutas. Maçãs, pêras, morangos. Uau! Até morangos. Pegou no cesto e começou a procurar o quarto. Era um hospital grande, mas já estava habituada a hospitais, por isso não demorou muito até vislumbrar o quarto 305 ao fundo de um corredor. Contente, acelerou o passo, pensando em quem teria enviado um cesto de frutas tão vasto. Teria JunSu uma namorada? Corou. Não que se importasse, claro, mas…

Não teve muito tempo para aprofundar este pensamento, pois topou-se com uma rapariga que vinha a virar a esquina. Era-lhe estranhamente familiar. Donde a conheceria? A rapariga de olhos de água ficou a olhar para ela da mesma forma. Tentando lembrar-se, Suri abriu os olhos. Claro! Era a rapariga do aeroporto. A que tinha visto antes de sair do avião e que tinha caído.

-A rapariga do aeroporto!

A jovem de cabelos claros abriu os olhos e um vislumbre de quem se tinha lembrado também passou-lhe pelos olhos.

-Pois é! És tu!

Suri sorriu. O que estaria ela ali a fazer?

-Que coincidência encontrarmo-nos outra vez.

-Pois é.

-O que estás aqui a fazer?

-Eu…Já me ia embora…E tu?

A rapariga agarrou-se ao cesto de fruta e corou violentamente. Porque estava a corar? Respondeu aos soluços.

-Ah…Com um…Amigo. Ele…Está…Mal…

A outra rapariga manteve-se em silêncio durante um momento e sorriu, voltando a falar.

-As melhoras para ele, então. Eu tenho que ir embora. Vemo-nos por aí.

Aquilo surpreendeu um pouco Suri, que tinha pensado em perguntar-lhe o nome ou o contacto mas ela parecia estar com pressa. Respondeu, um pouco desiludida.

-Adeus.

Viu a rapariga afastar-se. Parecia uma espécie de princesa mística, com os seus olhos e o cabelo claro. Para além do facto de que usava um vestido. Nem lhe ocorreu perguntar o que fazia ela ali de vestido. Abanou a cabeça, afastando esses pensamentos e voltou-se para a frente, continuando a andar em direcção ao quarto 305.

Bateu à porta pedindo permissão mas ninguém respondeu. Como estava entreaberta, a rapariga entrou, pedindo permissão novamente, até reparar que o quarto estava vazio.

Viu o rapaz deitado na cama e reconheceu JunSu. Estava ligado a todo o tipo de máquinas. Ela tinha razão. Tinha perdido demasiado sangue. Aproximou-se da mesa e pousou o cesto que trazia nos braços em cima da mesinha de cabeceira. Voltou-se para a cama e pegou nos resultados médicos. Não eram perspectivas muito animadoras. JunSu estava em coma. E pelo que ela via, não sabia até quando poderia permanecer nesse estado.

Suri sentiu-se com vontade de chorar e sentou-se na cadeira que descansava ao lado da cama.

Não sabia o que pensar. Não pensava que o seu estado fosse tão grave. Tinha sido só um tiro no ombro! Bom…Tinha sido um tiro, de todas as formas. Não lhe poderia pedir desculpa de ter sido tão lenta a tratar do ferimento dele. Ou de ter desmaiado quando poderia ter feito mais qualquer coisa. Não percebia nada. De todas as formas, porque era este rapaz tão importante para ela? Ali estava ela, no quarto de um desconhecido, a falar com as paredes.

Vasculhou o cesto de frutas e tirou um morango. Era imensa fruta e com certeza que ele não a iria comer num futuro próximo. E aí estavam os pensamentos mórbidos que ela odiava ter por vezes. Suspirou. De qualquer maneira, tinha vontade de voltar para o visitar, pois parecia que ninguém o tinha vindo visitar desde que ele estava ali. Ela seria a sua companhia. Até que e se ele acordasse. Sorriu deste pensamento e deu uma dentada no morango. Um segundo depois de o ter na boca, ouviu uma voz.

-A que é que isso sabe?

Suri quase caiu da cadeira. Levantou-se violentamente da cadeira e olhou em volta. Não estava ninguém no quarto para além dela. A porta continuava entreaberta mas não estava ninguém lá fora.

-Quem disse isso? – disse ela, falando para o ar.

-Consegues ouvir-me? Então, diz-me, a que é que isso sabe?

-Ok! Vamos lá parar com a brincadeira porque eu não estou a achar graça!

Nesse momento, a voz esmoreceu e alguém entrou no quarto, fazendo Suri saltar e olhar na direcção da porta, onde se desenhava uma figura.

-Quem é você?


______________________

MUHAHAHAHA!!!! eeeevil! xD
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSex Dez 26, 2008 4:42 pm

Ahhhhhhhhhhhhhh que máaaaaaaaaaaaaa AGARREM-ME QUE EU VOU ME A ELA!!! Como paraste aqui??? Como podeste???? :xoro: ahh tu matas-me... :xoro: Está o máximo!!! Pobre JunSu... a que é que sabe... olha sabe a... morango!!!! :rir: Está bom!! Está docinho!!!! Dispensa açucar :rir:

Aiii mas quem é que apareceu para aí??? :-.-:


Última edição por Sandrita em Sex Dez 26, 2008 4:50 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSex Dez 26, 2008 4:48 pm

*alia-se a Suri e busca das espadas!*
EU REALMENTE VOU-ME A TI!
Como podes fazer tal coisa!?

Aishhhh! que raiva!
GRRRRRRRRRRRRR!
Quero mais!
(confesso q até aqui está muito, mas mesmo muito fixe!
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSex Dez 26, 2008 5:28 pm

Cá está a prova de que duas cabeças pensam melhor do que uma. :rir:

Bem... não sei, ouvi dizer... que no próximo capítulo entrou eu... Sad:b):


MAL POSSO ESPERAR TOU MORTINHA PARA SABER O QUE VAI ACONTECER.
SE BEM DA MANEIRA COMO TU MENINA NAYOMIRA DEMORAS A ESCREVER UM CAPÍTULO INDA MORRO ATÉ SAIR O MEU
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSeg Dez 29, 2008 5:44 pm

NOTAS DA AUTORA:
suas viciadas!!!!!!!! mas obrigada! xDDD isto esta compridissimo...e ainda nao acabei...o que quer dizer que, hoje nao, porque é tarde, mas amanha ja ca teem outra parte porantu vamos ao comment, minha gente1 lol! xD
e sim...a quote é da sana-nee-sama! xP



Cinco raparigas, cinco rapazes, vida, morte, destino …


“Algo assim pode ser o final da nossa procura e o princípio das nossas vidas.”

Susana Ferreira



[Capítulo 4 – “Cinco visões”]

[Parte 1 – “Find it in the darkness”]

-Ângela!! Ângela!!

Nayomira estava confusa. Tinha a sua amiga, nos seus braços, desmaiada e um rapaz que gritava incessantemente, nas suas costas, a um corpo que jazia na passadeira. Começava a achar que tinha visto demasiado num só dia. Ainda segurando a amiga nos braços, virou-se para a rapariga de cabelos compridos que estava atrás de si e falou, quase com lágrimas nos olhos, e um tom ríspido
.
-Queres parar de estar aí especada e chamas uma ambulância, pelo amor de Deus?

A rapariga olhou para ela com estupefacção e abriu a boca, mas instantaneamente a voltou a fechar. De mau humor, pegou no telemóvel e discou um número.

Nayomira olhou em volta. O rapaz continuava a olhar para o corpo na estrada e o condutor do camião estava em tal ataque de nervos que só andava de um lado para o outro.

A rapariga de cabelos compridos voltou e falou, friamente.

-Já está. Eles não demoram.

-Seguras nela por mim, por favor?

A jovem olhou novamente estupefacta para Nayomira, mas acedeu ao pedido. A última, por sua vez, dirigiu-se novamente ao rapaz loiro. Tentou acalmar o que pendia sobre o corpo, que parecia tão inconsolável como o condutor do camião. A jovem decidiu que decididamente, hoje não era o seu dia de sorte, até que começou a ouvir sirenes.

-Finalmente.

Os paramédicos fizeram o seu trabalho e carregaram a vítima do acidente e a jovem desmaiada para dentro da ambulância, pondo-os lado a lado. A polícia veio atrás, e levou o condutor para investigações. Tanto o amigo do rapaz como Nayomira saltaram para a ambulância, decididos a ir para o hospital também.

A rapariga de cabelos compridos continuava cá fora e Nayomira, olhando para ela, reparou nela pela primeira vez. Era bonita, com cabelos de uma cor que mudava segundo o reflexo do sol, com olhos alegres e jovens. Tinha uma figura esguia e vestia-se de uma maneira que lhe agradava bastante. Tentou desculpar-se por ter sido tão ríspida, mas, como habitualmente, nada lhe saía da boca. A rapariga olhou para ela demoradamente, até que Nayomira conseguiu articular uma palavra.

-Obrigada…

A rapariga sorriu e saltou para dentro da ambulância, juntando-se aos outros dois. Desta vez foi Nayomira quem ficou surpresa.

-O que pensas que estás a fazer?

-Eu vou com vocês!

-Desculpa?

Um paramédico acercou-se do grupo e virou-se para a recém-chegada.

-Desculpe…Não pode estar aqui se não estiver com um dos dois…

A resposta foi pronta. Apontando para o amigo do rapaz, falou.

-Eu estou com ele. Não é, Dong-Sun?

O rapaz olhou para a rapariga e para o paramédico com os olhos enublados pelas lágrimas e respondeu automaticamente.

-Sim…Ela está comigo…Não se preocupe.

Nayomira compreendia cada vez menos daquela história toda.

-Mas afinal vocês conhecem-se? Quem raio és tu, afinal?

Mas todas as perguntas lhe ficaram atravessadas quando chegaram ao hospital e Shyra começou a contorcer-se de forma estranha, como se algo a estivesse a atacar no peito. Nayomira olhou aterrorizada para a amiga, pensando na ínfima possibilidade de a perder. Abanou a cabeça e enxugou as lágrimas. Não, nunca iria deixar que isso acontecesse. Não a ela.

-Paramédico! Alguém! Ela não parece bem. Pode estar a ter convulsões.


__________________________________


-Dong-Sun? O que raio aconteceu ali?

Munny correu para o local até se aperceber que as duas raparigas que tinha visto quando entrara no café corriam na mesma direcção.

Quando chegou, um arrepio percorreu-lhe o corpo. Um corpo inerte jazia na passadeira, com as marcas do camião que provocara tal desastre, ainda visíveis na estrada, e Dong-Sun pendia sobre o corpo chamando o seu nome de forma contínua.

A jovem viu a rapariga de cabelo avermelhado aproximar-se do acidentado e fazer algo o que lhe parecia ser o suporte básico de vida. Suponha que devia ser alguma perita ou médica, porque parecia fazer aquilo com grande certeza. Não tinha muito bem a certeza o que fazer, não sabia o número da ambulância e apesar de estar nervosa permaneceu parada, a observar as duas raparigas. Notou que enquanto a primeira fazia o que podia pelo rapaz a outra estava de olhos pregados nele, muito abertos, e lentamente, grossas gotas começaram a cair dos seus olhos, por detrás do óculos, rolando pela face.

-Shyra? Shyra, estás bem? Ângela? Ângela, tu estás bem?

-Ele…Ele está bem?

-Eu…Não sei…Acho que já vi mais acidentes hoje que num mês normal.

Munny paralisou. A rapariga tinha falado em português. Alias, ambas tinham falado em português. Elas eram portuguesas? Bem, isso explicava o facto de os murmúrios que tinha ouvido quando entrou no café lhe serem tão familiares. Não sabia muito bem o que dizer, quando viu que a rapariga de cabelos negros desmaiava, agarrada pela amiga, que continuava a chamar o seu nome e a segurá-la nos braços.

Aproximou-se, a medo, com intenções de ajudar, pois conhecia Dong-Sun e seria uma maneira de se entenderem todos. Estava quase em cima das duas quando a rapariga com a boina se virou violentamente para trás, e falou num tom ríspido.

-Queres parar de estar aí especada e chamas uma ambulância, pelo amor de Deus?

Abriu a boca para ripostar. Quem pensava ela que era? Não acatava ordens, nem muito menos de gente que não conhecia. Mas, no último segundo, reparou nas lágrimas que pendiam dos olhos da morena e reconsiderou. Pegou no telefone, com má cara e abriu-o. Só depois se lembrou que não sabia o número. Aproximou-se de Dong-Sun e, apesar de este estar quase em estado vegetativo, lá que lhe conseguiu arrancar o número das ambulâncias e fazer a ligação.

-Já está. Eles não demoram.

A outra olhou para ela demoradamente e falou.

-Seguras nela por mim, por favor?

Munny olhou para ela, mais uma vez, estupefacta. Aquela rapariga não era normal. Agora ficava ela a cuidar pela amiga? Este dia estava a ser, sem dúvida, o mais estranho da vida dela. Pegou na rapariga de cabelos negros, enquanto a morena se dirigia novamente ao corpo na estrada.

Alguns minutos depois, ouviu sirenes e pensou que, finalmente, algo funcionava como devia. Quando os paramédicos saíram da ambulância, a rapariga fixou, pela primeira vez, os olhos no rapaz da passadeira. Era como se o tivesse visto noutro sítio, mas não conseguia discernir onde. Num sonho talvez? Não. Não tinha sonhos premonitórios nem coisa que o valha. Então, de onde o conhecia? Antes que pudesse terminar os seus pensamentos, os paramédicos agarraram na rapariga que tinha nos seus braços, pondo-a juntamente com o rapaz, na ambulância.
Viu como a portuguesa e Dong-Sun subiam para a ambulância para acompanhar os amigos e olhou para eles sem ideia do que faria a seguir. Fixou os olhos na morena que tinha falado com ela. Era bonita. Não especialmente bonita mas tinha uns olhos profundos. Era bem constituída, cabelo encaracolado, com uma boina no topo da cabeça. Apesar de ter falado rispidamente com ela, via que não era uma má pessoa. Pelo menos, não lhe dava essa sensação. Era uma sensação boa. Tinha um bom pressentimento em relação àquela rapariga. Depois de a olhar fixamente, esta falou.

-Obrigada…

Munny sorriu. Estava certa. Aquela rapariga não era tão fria como parecia. Decidiu que havia algo ali para ela descobrir. Quem era aquela rapariga, o rapaz…Muita coisa. Com um movimento ágil, subiu também para a ambulância.

A outra rapariga olhou para ela surpresa.

-O que pensas que estás a fazer?

-Eu vou com vocês!

-Desculpa?

Um paramédico acercou-se do grupo e virou-se para a recém-chegada.

-Desculpe…Não pode estar aqui se não estiver com um dos dois…

Mas Munny já tinha aquela resposta preparada. Apontou para Dong-Sun.

-Eu estou com ele. Não é, Dong-Sun?

O rapaz olhou para a rapariga e para o paramédico com os olhos enublados pelas lágrimas e respondeu automaticamente.

-Sim…Ela está comigo…Não se preocupe.

Munny sorriu, mas a surpresa continuava patente na cara da outra rapariga.

-Mas afinal vocês conhecem-se? Quem raio és tu, afinal?

A jovem preparava-se para responder quando uma travagem a informou que já tinham chegado ao hospital. Olhou novamente para a rapariga de cabelos negros, mas esta continuava desmaiada. Mas, subitamente, começou a contorcer-se de forma estranha, como se algo a atacasse no peito. Munny abriu a boca para chamar alguém, mas a morena ao seu lado fez esse serviço por ela.

-Paramédico! Alguém! Ela não parece bem. Pode estar a ter convulsões.

Entraram no hospital e o rapaz foi rapidamente dirigido à sala de operações. Não deviam sair muito boas notícias dali. A rapariga de óculos foi dirigida a uma outra sala mas rapidamente foi levada a um quarto particular. Não demoraria muito a acordar. Isto era o que Munny apanhava de todas as conversas que a outra rapariga tinha com os médicos. Depois de bastante tempo na sala de espera, a outra rapariga chegou e sentou-se ao seu lado. Depois de algum tempo de silêncio, falou.

-Desculpa.

-Podes falar português. Eu sei que és portuguesa. E estás a pedir desculpa porquê?

Munny não olhou para a cara da sua companheira, mas supôs que deveria ter um total olhar de estupefacção espelhado.

-Bem, apanhaste-me de surpresa. De qualquer maneira…Eu sou a Nayomira.

-Munny. Muito prazer.

-Igualmente.

Mais um momento de silêncio. Desta vez foi a vez de Munny o quebrar.

-Como está a tua amiga?

-Bem…Ou pelo menos isso me dizem eles. Daqui a algumas horas já deve acordar.

-E quanto ao rapaz?

-Esse já não está tão bem…Dizem que sofreu uma série de traumatismos e lesões internas. Está em coma…Sem terem ideia de quando acorda.

-Pois…

-Mas…Se não é indiscrição…Tu…Conhecê-lo?

-Não…Conheço o rapaz que estava com ele. Dong-Sun. Conheci-o no avião, quando vinha para cá.

-Ah…Percebo.

-Por falar nele…Viste-o?

-Não…Lamento…Suponho que tenha ido ter com o amigo…

-Pois…Acho que me vou embora…Nem sequer sei muito bem porque vim…

Nayomira olhou para ela e sorriu.

-Podemos encontrar-nos outra vez. Em condições melhores, claro…

Munny sentiu o calor daquele sorriso.

-Sim…Porque não? Afinal…Somos as duas portuguesas.

Depois de trocar o seu número com o da sua companhia, Munny preparou-se para se ir embora. Quando estava à saída, virou-se para trás. Algo a prendia ali. Algo que devia buscar. Quem lhe dera saber o quê. Começou a andar pelos corredores do hospital, chocando diversas vezes com enfermeiras e médicos, mas continuou a andar até se aperceber que não fazia a mínima ideia onde estava. Estava perdida. Olhou para o número de um quarto. 302, leu. Bem, não que isso ajudasse muito. Talvez encontrasse uma porta aberta onde alguém lhe pudesse dar indicações. Enquanto avançava mais um pouco, perguntava-se porque sequer tinha voltado para trás. Só tinha servido para que se perdesse.

Começou a ouvir uma voz feminina num quarto que tinha a porta entreaberta. Entrou, batendo de leve na porta, apenas para ser surpreendida por uma rapariga de cabelos compridos encaracolados, que segurava um morango numa mão e estava visivelmente agitada. A rapariga virou-se violentamente e perguntou.

-Quem é você?


__________________________________


Nayomira estava numa quase vazia sala de espera, sentada num banco. A rapariga portuguesa tinha acabado de se ir embora, cessando todas as suas companhias. Pelo menos tinha boas notícias. Ângela não demoraria muito a acordar. Tinha mais pena pelo outro rapaz. Mas ainda não percebia bem porque raio teria tido a amiga aquela reacção na altura do acidente. Seria do choque? Provavelmente. Pelo menos era isso que os médicos tinham dito. Mas ela sabia melhor que ninguém que médicos davam explicações muito vagas ao que não percebiam muito bem ou não podiam explicar e esse era um dos casos. A última pessoa que estava na sala acabava de ser chamada e agora estava realmente sozinha.

“Boa! Melhor que isto não fica…”


Última edição por Nayomira em Ter Dez 30, 2008 6:34 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSeg Dez 29, 2008 5:57 pm

Levantou-se e andou um pouco pela sala. Parou noutro banco, mais afastado do primeiro e olhou para a frente. Afinal, não estava sozinha de todo. Estava ali mais alguém, sentado naquele banco. Um rapaz. Estranhamente familiar. Cabelo negro, figura esguia, pálido, lindo. Mas este rapaz tinha algo especial. Dava um sentimento estranho, como uma sensação leve, de conforto, mas diferente a tudo o que alguma vez tinha sentido. Não tinha explicação. O que queria aquilo dizer? O rapaz olhava-a com os seus olhos escuros. De facto, estavam presos nela como se a absorver cada pedaço, cada centímetro da sua figura. A jovem não conseguia desviar o olhar, até que um som desviou a sua atenção e quando se voltou, o belo rapaz já não estava sentado no banco. Tinha desaparecido. Nayomira, confusa, voltou para trás e sentou-se novamente no banco. Até que ouviu uma voz no seu ouvido, que a arrepiou. Uma voz doce, que ela já tinha ouvido antes.

-Consegues mesmo ver-me?

Nayomira mandou um grito que ecoou por toda a sala e quase a fez cair da cadeira.

-C—Como é que fez isso?

-Fiz o quê?

-I—Isso!!! Você estava sentado ali!

Nayomira virou a cara e encontrou-o a menos de um centímetro da cara do misterioso rapaz. Corou até à ponta dos cabelos mas não conseguiu desviar o olhar. Algo naquele olhar a atraía mais do que ela podia entender. Ele falou, mas ela não sentiu o calor vindo da sua boca, apesar de estarem tão próximos.

-Tu consegues ver-me?

-P—Pois, eu diria que sim…

Afastou-se dele, levantando-se e virou-se de costas, esfregando as mãos na cara, que estava a arder. Quando levantou a cabeça, mandou outro grito pois o rapaz estava outra vez à sua frente. Era um pouco mais alto que ela, cerca de dez centímetros, mas estava com a cabeça baixa até á altura da cabeça da rapariga.

-PODIA PARAR DE FAZER ISSO?

-Consegues mesmo ouvir-me? E ver-me?

-Consigo! Mas porque continua a perguntar-me isso?

-Porque…Aparentemente…És a única que consegue…



________________________
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSeg Dez 29, 2008 6:22 pm

Bem gostei muito do capítulo :yupi: , que, apesar de ser meu ... ha ... não tenho nenhuma fala, devido a estar desmaiada. :-.-:
Esperemos que não morra já, ainda sou muito nova para morrer. Pelo menos acho que sim.


Brincadeira, o capítulo está excelente tal como os anteriores :>.<: . Cada vez nos juntamos mais personagens num capítulo o que significa que nos vamos conhecendo. Desde já é um prazer conhecê-las a todas hehehe Sad:b): .

Fico à espera de mais Sad:b):



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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSeg Dez 29, 2008 6:23 pm

Uahhhh SUGOI!! :>.<: Agora deixaste-me ansiosa!!! Mal posso esperar por amanha Razz:P

Com que então você é a munny-chan ... My eyes... on YOU!! Sad:b): :rir:

Adoro a forma como organizas o capitulo!!! Está rápido!!!! :amor:
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeTer Dez 30, 2008 11:38 am

És defenitivamente uma cabra :-.-:

Porque paras isto assim?
Ainda tenho um ataque de coração... mas pelo menos estava certa
tu consegues ve-lo e ouvi-lo!

:rir:

Isto promete tanto!
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeTer Dez 30, 2008 5:58 pm

NOTA DA AUTORA:

nao tenhu nada que dizer..divirtam-se! xD e siiiim, sou uma alta cabra! eu sei! xD



“Algo assim pode ser o final da nossa procura e o princípio das nossas vidas.”
Susana Ferreira



[Capítulo 4 – “Cinco Visões”]

[Parte 2 – “Uma comédia de erros”]

Tudo escuro. Isso tinha sido o princípio. Levantou-se e tirou os óculos para esfregar os olhos. Voltou a pô-los. Não tinha feito grande diferença, de todas as formas. Continuava tudo escuro. Apesar disso, não estava assustada. Era estranho. Não tinha qualquer sensação de pânico ou medo de estar no meio do escuro, de pé, sozinha. Sabia que isso não era normal, pois se algo semelhante lhe acontecesse noutra situação, teria entrado em pânico de certeza. Mas sabia que isto era diferente. Isto não era a realidade. Seria um sonho? A única coisa que se lembrava era ter-se sentido tonta e ter sido agarrada pela amiga antes de perder a força nas pernas e fechar os olhos. Não era grande ajuda, de facto. Mas…Não era a única coisa que se lembrava. Lembrava-se dele. O rapaz. Na estrada. Estaria bem? Esperava que o tivessem levado para um hospital ou tivessem tratado dele. Mas, como é que pensava no rapaz quando estava sozinha, num local aparentemente infinitamente escuro e desolado e na única coisa que pensava era no rapaz que jazia na passadeira?

Começou a andar no escuro, com algum medo que pudesse cair a qualquer momento, pois para além de si própria, não conseguia vislumbrar mais nada. Suspirou e fechou os olhos. Quando os abriu, mandou uma pequena exclamação de surpresa. Já não estava tudo escuro. De facto, estava numa casa. No corredor de uma casa. Virou-se apenas para desejar que não o tivesse feito. Na sala, um casal discutia. Escondeu-se, para tentar perceber a conversa, mas apesar de estar tão próximo, não conseguiu ouvir nada. Estavam obviamente furiosos um com o outro. O homem levantou a mão e bateu fortemente na cara da mulher, que caiu em cima da mesa, com um ruído surdo, partindo-a e agarrando-se à cara, chorando. Agarrou numa grande estátua e, levantando-se com dificuldade bateu no crânio do marido violentamente, deixando o corpo inerte, no chão. A rapariga que estava escondida fechou os olhos violentamente, para esconder o choque. Quando os abriu, estava novamente imersa na escuridão.

-Wow! O que foi aquilo?

De repente, vislumbrou algo. Era o que tinha visto antes de desmaiar. Uma sombra de um pequeno rapaz, chorando, na escuridão. Quando se tentou aproximar, ele desapareceu, ficando apenas flores de cerejeira.

A rapariga não escondeu uma expressão de desilusão. Quanto tempo iria estar ali, tendo aquelas visões tão estranhas? Estava cansada e não sabia muito bem o que fazer. Todos estes pensamentos voavam pela sua cabeça quando algo ocorreu.

Olhou para frente e reparou que já não estava sozinha. Alguém, um rapaz, mais alto que ela, se desenhava à sua frente. Mas não era qualquer rapaz. Era ele! O rapaz do acidente! Involuntariamente, sorriu. O rapaz, surpreso, depois de alguns segundos a olhar para ela, sem dizer nada, sorriu também e pôs-lhe a mão na cara. Aquele toque fez com que um arrepio percorresse o corpo inteiro da rapariga, da cabeça à ponta dos pés. Era tão cálido e frio ao mesmo tempo. Era reconfortante e as lágrimas assomaram-lhe aos olhos. Num impulso, levantou o braço e colocou gentilmente a mão na face do rapaz, ficando a olhar para ele, demoradamente. Um estranho casal se desenhava no escuro, enquanto se olhavam profundamente nos olhos e desfrutavam daquela calidez mútua. Num segundo, a rapariga fechou os olhos e sentiu que a mão dele se afastava da pele dela, e sentiu uma dor intensa no peito. Quando abriu os olhos, viu que ele tinha-a atravessado. Como um fantasma. Apesar disso, a dor tinha ficado. Contorceu-se, como se lhe tivessem espetado uma faca no peito. O rapaz, depois de derramar uma única lágrima, desvaneceu-se e a jovem caiu no chão, com um som mudo, misturando a cor dos seus cabelos com a escuridão daquele cenário. Fechou os olhos, esperando que, quando os abrisse, estivesse num sítio diferente.

Passaram o que lhe pareceram longas horas até que Shyra voltou a abrir os olhos, preguiçosamente. Tentou olhar em volta, mas a única coisa que viu foi o teto do sítio onde estava. Estava deitada. Mais um dado a ter em conta. Mexeu-se, tentando-se levantar e notou, que, para além de lhe doerem o que ela jurava serem todos os músculos do corpo, estava ligada a uma maquina idiota de soro. Quando ainda olhava à sua volta, percebendo finalmente que estava num quarto de hospital, uma enfermeira entrou.

-Oh, já acordou? Que bom!

A rapariga olhou para a enfermeira com um ar ausente e tentou falar, mas a voz ainda não tinha voltado.

-Não, não, querida. Não se esforce. Eu vou chamar a sua amiga, dizendo que já acordou. Ela tem estado muito preocupada. Volto já.

Shyra tentou articular alguma palavra, dizendo-lhe que esperasse um pouco, que lhe dissesse o que raio fazia ela ali, ligada a um soro e porque não estava Nayomira ali e sim numa sala de espera, mas a enfermeira foi-se embora antes que a rapariga ganhasse a energia suficiente para articular qualquer palavra.

Não sabia muito bem porquê, mas tinha que sair dali. Recorrendo a toda a energia que alguma vez precisou, levantou-se pacientemente da cama e pegou no cabide que tinha o soro, afastando-se em direcção à porta. Nayomira continuava sem aparecer. Onde tinha ido parar? Saiu do quarto e vagueou pelo hospital tempo suficiente para se arrepender. Estava perdida. Nem sequer sabia porque carga de água tinha saído do quarto. Estava demasiado drogada para pensar claramente, devia ter sido essa a razão.

Ao virar uma esquina, bateu em alguém e deu um passo violentamente para trás, agarrando-se ao cabide com o soro, para não cair.

-Desculpe. Eu ia distraída…

Sentiu uma mão tocar-lhe na cara e ficou gelada, pois sabia que conhecia aquele toque de algum lado. Olhou para frente. Era ele! O rapaz. E estava a tocá-la na cara! Em que sonho louco teria entrado desta vez? Ficaram a olhar um para o outro, até que um som quebrou a atenção da rapariga.

-Ângela? Gaja! Onde estás?


__________________________________



Nayomira olhava para o rapaz que estava à sua frente com grande estupefacção. Provavelmente, mais surpresa do que alguma vez teria estado na sua vida.

-Desculpa?

-Pois…Aparentemente mais ninguém me vê! Reparei naquele dia, no carro, que tu conseguias ouvir o que eu dizia e fiquei surpreso mas pensei que tivesse entendido mal. Hoje, fui atraído por aqui, não sei muito bem porquê e vi-te outra vez.

O rapaz aproximou-se outra vez, tinham as bocas quase coladas, mas a rapariga não sentia nenhum ar sair da boca dele. Afastou-se instintivamente, corando.

-E fiz bem, pelos vistos…És bonita, sabes?

Nayomira corou ainda mais mas tomou a sua atitude típica novamente.

-Muito obrigadinha pelo elogio, mas agora desamparas-me a loja, por favor?

A jovem avançou, atravessando o rapaz com o corpo. Como um fantasma. A sua expressão de estupefacção voltou, mais forte que nunca. Ele, por sua vez, voltou a sentar-se, com as mãos nos bolsos e olhou para ela calmamente.

-Sim…Essa foi mais ou menos a minha expressão quando me fizeram isso pela primeira vez.

-ESPERA LÁ! Tu és um fantasma?

Aproximou-se dele e passou-lhe uma mão pela cara, que atravessou a cabeça do jovem, sem que este tivesse sentido nada.

-Eu sei que deve ser interessante mas eu agradecia que parasses de fazer isso.

Nayomira afastou-se.

-Desculpa…

-Quanto à tua pergunta…Não sei…Não me lembro do que sou, nem de como acabei assim…Não sei se sou um fantasma…Se estou morto, vivo…Não me lembro…Só sei que sou atraído por certos lugares e é onde estás sempre…Tu.

A rapariga voltou a corar. Respondeu, sarcasticamente.

-Uau! É a primeira declaração desse género que me fazem. Obrigada.

Confusa, sem saber o que fazer, começou a andar pelos corredores do hospital, seguida de perto pelo rapaz, que por mais que ela acelerasse o passo, seguia no seu encalço.

-Ouve…Porque é que não flutuas ou assim? E pára de me seguir!

-Vê lá se percebes! Não tenho escolha! És a única que me vê! E eu não flutuo…

-Um ponto a menos para a teoria do fantasma.

-Tens mesmo um feitiozinho difícil, não?

-Tu não te ficas muito atrás!

Estava furiosa. Este rapaz deixava-a furiosa. Para além do facto que era um fantasma! Não faltava acontecer mais nada.

Continuava a andar, sem estar atenta ao caminho e, ao virar a esquina, deparou-se com uma rapariga, de cabelo multicolor, bonita, também ocidental, que lhe parecia estranhamente familiar. Tinha um ar enraivecido. Nayomira preparava-se para pedir desculpa quando a rapariga falou.

-Tenha cuidado por onde anda.

A jovem de cabelos avermelhados perdeu o temperamento. Falar com alguém que supostamente só ela via aliado a tudo o que tinha visto naquele dia, tiraram-na do sério.

-Com esses pés enormes, você é que devia ter cuidado por onde anda! Está com pressa? Passe por cima.

-Se não me sais da frente, sou capaz de o fazer.

-Ouve lá, ó abelha rainha destronada! Deves pensar que és alguma coisa que valha, mas comig—

Não acabou a frase, pois uma enfermeira pediu a sua atenção, a medo.

-Desculpe, a sua amiga já acordou.

Ângela! Finalmente, uma boa notícia. Respondeu, sorrindo.

-Muito obrigada. Vou já.

Voltou-se para a rapariga, que ainda esperava resposta, e iria levá-la.

-Safaste-te desta, rainha da treta. Vê lá se não há uma próxima.

E afastou-se furiosamente, em direcção ao quarto da amiga. O jovem continuava a segui-la.

-Tu a discutir com um namorado deve ser interessante de se ver!

Nayomira parou violentamente, fazendo o rapaz parar também, surpreso.

-Ouve lá, ó…Tens nome?

-Suponho que sim…Mas não me lembro dele…

-Olha que conveniente! Ouve lá, porque não paras de me seguir?

-Porque não paras para pensar que se calhar só tu consegues ver-me e logo deves poder ajudar-me de alguma maneira, ó pessoa inteligente?

-Porque eu estou a ficar maluca! Estou para aqui a falar com as paredes e na minha profissão isso é igual a loucura e internamento imediato!

-Eu sou um fantasma! Queres analisar quem estará em pior situação?

-Argh…

Um momento de silêncio instalou-se.

-Eu tinha razão…Discutir contigo é interessante…O teu namorado deve sentir-se honrado de ter uma pessoa que saiba discutir tão bem.

Nayomira não conseguiu esconder um sorriso. Sorriu e olhou para ele.

-Eu não tenho namorado…Micky.

Nayomira tinha quase a certeza de o ter visto corar.

-Micky? Que raio de nome é esse?

-Sei lá! Tu não tens nome…Fica Micky. Tenho que te chamar de alguma coisa, não?

-Porquê Micky?

-Não sei…Tens cara de Mickey…Mas não te vou dar um nome de rato. Fica Micky.

Micky riu. Continuaram a andar, em silêncio, em direcção ao quarto que procuravam. Nayomira entrou no quarto mas não viu ninguém. Pôs a mão na cabeça, desesperada e falou para o ar.

-Só me faltava esta! Aquela gaja desapareceu! Ângela Gil, eu juro que te mato.

-Pela tua cara diria que eras capaz.

-Poupa-te aos comentários.

Saíram novamente do quarto e saíram em busca da rapariga de cabelos negros.

-Ângela? Gaja! Onde estás?
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeTer Dez 30, 2008 6:14 pm

Nem vou comentar as diminutas dimensões da coisa ou a maneira como isto fica em aberto


Apenas digo que amei as vossas discuções.
Isto está a prometer...
Mas e a Munny onde fica nisto tudo!?

UUUUUUU

Isto promete
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeTer Dez 30, 2008 6:28 pm

MEU KAMI-SAMA


Amei este capítulo, está do melhor... :yupi: Tanta interacção entre mim e o Jae. AMEI :>.<:
Muito kakkoi, mesmo muito. Foi tão romântico, só é pena não ser verdade Sad:b): .


Bem mas estava eu ali a curtir a minha cena com o Jae e ... TUMBA ... tinha de vir a menina Nayomira estragar o meu momento com um berro :-.-: mesmo típico dela. Tou feita. Só espero que este incidente não se repita em interacções futuras entre mim e o meu fantasma.
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeTer Dez 30, 2008 6:30 pm

nee~não me digas que é só isto???? Móooo quero mais!!! :xoro: :xoro:

Está mesmo fixe!! uahahaha
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeDom Jan 04, 2009 4:29 am

Ohhhhh está a ficar lindaaaa!!!!! Adoro a fanfic :amor:
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeDom Jan 25, 2009 7:11 pm

NOTAS DA AUTORA:

sim, pronto..quase um mês depois...peço IMENSA desculpa, mas é que nao tive mesmo tempo!!! mas hey, para compensar aqui teem um capitulo novinhu e provavelmente amanha ou depois de amanha ja ca esta outro, que vai ser o fim do capitulo 4! isto é compridissimo, mas era necessario para que eu resolvesse a propria confusao que criei na minha cabeça...que isto ja estava a ir pa um rumo que nem eu sabia mais quem era quem o que me faltava dizer...anyway...nao quero ouvir piadinhas sobre as cenas romantikas...poupem-me...nomeadamente, as minhas...ou melhor..voces é que sao as leitoras...eu rendo-m à vossa vontade! LOL! façam como entenderem, mas comentem, sim??=) espero que gostem! ^^



“Algo assim pode ser o final da nossa procura e o princípio das nossas vidas.”
Susana Ferreira


[Capítulo 4 – “Cinco visões”]

[Parte 3 – “Pensamentos”]

Sasurinda continuava a fitar a porta, esperando uma resposta. O seu coração batia demasiado rápido, pensando em quem estaria a fazer uma brincadeira tão cruel. Lentamente, a porta abriu-se e uma rapariga jovem, de cabelos compridos entrou. Suri voltou a perguntar.

-Quem é você?

Munny olhou a rapariga que estava dentro do quarto. Era bonita, ocidental, de cabelos compridos e encaracolados. Ainda segurava o morango na mão direita, mas denotava-se que estava muito nervosa, se não furiosa. Arrependeu-se instantaneamente de ter tido a infeliz ideia de ter entrado naquele quarto, e respondeu timidamente.

-L-Lamento…Eu…Eu acho que me perdi, e como vi esta porta aberta, entrei. Peço imensa desculpa se incomodei.

A medo, a adolescente virou-se, pedindo a todos os santos que aquela rapariga não começasse a bater-lhe ou algo assim, e preparou-se para ir embora.

Suri acalmou-se. Não tinha sido a voz que ela tinha ouvido, logo, não era ela. Viu-a a virar-se, tentando ir embora e sentiu-se mal por ter tratado a rapariga daquela maneira. Voltou a falar, num tom de voz amigável, sorrindo.

-Espere. Lamento…Eu…Não estou nos meus dias. Suponho que a devo ter assustado. Lamento por isso. Eu ajudo-a a encontrar a saída, para me desculpar.

Munny deu meia volta novamente e depois de olhar Suri, sorriu amigavelmente. Afinal, era ela simpática.

-Obrigada.

Entrou no quarto e juntou-se a Suri, cumprimentando-a.

-Sou a Munny. Prazer.

Suri ia estender a mão, quando notou que ainda segurava o morango. Riu-se e trocou de mão, apertando a que lhe era oferecida.

-Eu sou a Sasurinda. O prazer é todo meu. Lamento imenso o meu mau humor.

-Não, eu é que não devia andar por aí a bisbilhotar em quartos alheios. Lamento se interrompi alguma coisa.

-Não, não interrompeste. Apenas…Esquece. Fruta? – respondeu, sorrindo.

Munny riu-se e recusou.

-Apenas gostava mesmo de descobrir a saída desta coisa. Estou extremamente convencida que hospitais são labirintos.

Sasurinda riu-se com vontade. Realmente, para quem não estava habituado, um hospital poderia ser um verdadeiro quebra-cabeças.

-Sim, quem não está habituado, tem tendência a perder-se constantemente num hospital. Tiveste sorte em encontrar-me.

-Concordo.

Depois de Suri lhe indicar o caminho que deveria seguir para sair dali e terem prometido que se encontrariam outra vez, Munny saiu do quarto, agradecendo a ajuda.

A rapariga de cabelos encaracolados voltou para dentro e respirou fundo. Pousou o morango outra vez na cesta e sentou-se novamente na cadeira.

-Estou mesmo a ficar maluca.

Levantou a cabeça e olhou outra vez o corpo que jazia na cama. Aproximou a cadeira e absorveu todos os pormenores do seu rosto. Era realmente bonito. A sua mão pareceu ganhar vontade própria e avançou para o tocar, mas, no último momento, desistiu. Levantou-se, cansada, e avançou em direcção à porta. Ficou um momento na soleira, pensando porque se sentia melancólica por deixar aquele lugar. Voltou-se para trás, como se ele a pudesse ouvir, e sorriu.

-Até amanhã…JunSu.

A porta fechou-se e a escuridão instalou-se no quarto 305, e por isso, ninguém ouviu as últimas palavras que foram pronunciadas naquela noite.

-Até amanhã…Suri.

__________________________________


Nayomira repetiu a pergunta.

-Ângela? Gaja! Onde estás?

-Vê lá se não lhe gastas o nome.

A morena bufou.

-Pensei que te tivesse dito para te calares com os comentários.

-Primeiro: Desde quando é que eu sou a tua mascote para acatar as tuas ordens? Segundo: É muito mais engraçado ver-te zangada. – respondeu Micky, extremamente divertido.

A rapariga suspirou e desistiu. Era difícil encontrar alguém que a calasse, mas desta vez, iria abrir uma excepção. Tinha coisas mais importantes que fazer.

-ÂNGELA!!! Se não apareces juro-te que faço uma loucura.



A voz distante da amiga fez a rapariga de cabelos negros perder a concentração durante um momento, e, quando se voltou, ele tinha desaparecido. Mas alguém tinha ficado. Ao longe, do outro lado do corredor, a silhueta de uma rapariga parecia inerte, olhando Shyra, incrédula. A rapariga perguntou-se porque a outra lhe pareceria tão familiar. Um grito de uma voz familiar fez com que Shyra voltasse a perder a conexão dos seus pensamentos, e, quando mirou o fundo do corredor, a silhueta também tinha desaparecido.

-Hoje não é o meu dia de sorte.

Começou a andar em direcção ao som da voz da amiga. Depois de alguns passos, uns caracóis e uma boina desenharam-se à sua frente.

-Andei à tua procura feita louca! Pensas o quê? Que sou tua mãe? Ou que podes desaparecer assim? Sinceramente, Ângela! Estás num hospital. É suposto ficares no quarto.

-Ouve lá! Não és minha mãe, mas sinceramente estás a parecer! Pelo menos eu não andava a matar tempo na sala de espera, em vez de estar ao pé da minha amiga que quase morreu!

Nayomira cruzou os braços e pôs a sua cara típica de “Já estás a exagerar, não?”.

Shyra suspirou.

-Sim, ok…Isto foi um bocado exagerado. Desculpa lá…Mas estou mesmo morta. Deve ser das drogas que me deram. Voltamos para o quarto?

-Voltamos. Mas temos muito que falar.

-Não nas próximas horas, mori.

Começaram a andar em direcção ao quarto, com Nayomira ajudando a amiga a levar o cabide com o soro.

-Afinal…Não é só comigo que és desagradável. Estou a ver que é defeito de fabrico.

-Cala-te!

Shyra voltou-se para a companheira com os olhos muito abertos.

-Eu não disse nada!

-Desculpa…Não era para ti.

-Então era para quem? Um fantasma, não?

-Nem tu sabes o quão perto da verdade estás.

A rapariga da boina retraiu a irritação e a vontade de o matar. Mas, para dizer a verdade, ele já estava morto. Era esse o conceito de fantasma, não? Abanou a cabeça. Isto tinha soado bastante ridículo.

Continuaram pelo hospital em silêncio. Não era preciso falarem, pois ambas sabiam que se não falavam, era porque cada uma estava a pensar nas suas próprias coisas.

Nayomira pensava em que sonho estranhíssimo teria entrado. Quanto tempo mais ele a seguiria? Entendia o facto de ele não poder voltar para nenhum sitio, pois, aparentemente, não sabia quem era, mas…O que poderia ela fazer? Consultava um médium ou algo assim? Abanou a cabeça novamente. Isso era absurdo. Aliás, começava a sentir que toda aquela situação era o cúmulo do absurdo. Quer dizer…Ela estaria mesmo a viver aquilo? Aquilo estava realmente a acontecer? Olhou de relance para o rapaz que caminhava pausadamente ao lado dela. Caminhava de mãos nos bolsos, com passos lentos, mas decididos. Era realmente bonito. Não…Era lindo. Tinha reparado da primeira vez que o tinha visto. Era realmente um rapaz lindo. Quando sorria, então, tinha aquele sorriso que lhe apetecia passar o resto da vida apenas a vê-lo sorrir. Sem contar com o facto dos seus olhos. Cada vez que olhava para eles, era como se fosse absorvida por eles, de uma maneira inequívoca e do qual não podia escapar. Num momento, sentiu uma enorme tristeza de que não o pudesse tocar.

Subitamente, o rapaz pálido virou-se e os seus olhos encontraram-se com os da morena, que virou a cara num segundo, corando violentamente.

Micky riu. Ela estava mesmo a olhar para ele. Ele também ia imerso nos seus pensamentos. Quando se apercebeu de onde estava e que ninguém o via, sentiu um desespero extremo. Aliado ao facto de que não se lembrava de quem era ou tinha sido e porque continuava preso ali. Mas a primeira vez que a viu todos esses pensamentos escorreram como água. Tinha sido no aeroporto. Ia acompanhada pela amiga que estava agora ligada ao soro. Não sabia porquê, mas tinha sido capturado pelas suas atitudes expressivas e a cara alegre. O sorriso que lhe emoldurava a cara fazia-o querer sorrir também. Quando reparou que ela o podia ouvir, o seu coração encheu-se com uma esperança e alegria que não conseguia explicar. Tentou pensar ir para outro lugar, mas não a conseguia tirar da cabeça. Por isso, seguiu numa direcção qualquer e veio parar ao hospital, onde a voltou a ver. A maneira como ela tinha olhado para ele, naquela sala de espera, tinha-o deixado completamente paralisado. Aqueles olhos castanhos-claros com salpicos de verde, profundos, olhando nos dele, era como se lhe invadisse a alma, enchendo cada pedaço da sua mente, tendo o poder de querer que aqueles olhos o olhassem infinitamente. Não sabia porque se sentia assim ao lado dela, mas, era como se nada tivesse que ser explicado. Neste momento, apenas tinha medo de que algo o chamasse e o tirasse de ao pé dela. O ser um fantasma e não se lembrar de onde vinha ou quem era pareciam assuntos que perdiam importância confrontados com a possibilidade de se poder separar daquela morena de olhos castanhos tão estranhos.

Shyra seguia o seu caminho também em silêncio. A verdade é que não o conseguia tirar da cabeça. Por mais que tentasse. Aquele rapaz com o cabelo loiro (mais a dar para o castanho, na verdade) estava a deixá-la louca. Tinha-o visto no seu sonho e agora tinha realmente tocado nele, mas…Não era também ele que jazia naquela passadeira, morto? Como era possível que o tivesse visto? Talvez devesse falar com Nayomira sobre isso.


Última edição por Nayomira em Seg Jan 26, 2009 1:48 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeDom Jan 25, 2009 7:17 pm

Afinal, com o seu dom, ela deveria ter alguma resposta para isso. Franziu o sobrolho. Estava a actuar como se a amiga fosse alguma médium ou algo assim. Que ridículo. Mas então, porque não conseguia esquecê-lo? Aquele sorriso, os seus olhos, as suas feições, o seu toque. Principalmente o seu toque. Era tão suave. Quem lhe dera poder ouvir a sua voz. Apostava que era tão bonita e cativante quanto toda a sua figura. Sorriu. Falava como uma rapariga apaixonada, mas a verdade é que se perguntava quantas vezes se teria sentido assim? Nenhuma, provavelmente. Olhou em frente e pensou que esperava voltar a vê-lo.

Os três seguiam em silêncio há imenso tempo, até que Nayomira se apercebeu que tinham chegado ao seu destino. O quarto de Ângela.

-Chegámos, princesa. Agora entra e vai-te deitar antes que te dê um colapso ou assim.

-Que horas são?

A morena olhou o relógio do telemóvel.

-As 21:00.

-Já?

Nayomira ajudou-a a deitar-se e arranjar a almofada.

-Pois. Parece que vamos passar a noite aqui.

-“Vamos”? Como “vamos”?

A amiga olhou a rapariga de óculos com cara de indiferença.

-Por acaso…SÓ por acaso não estás a achar que te vou deixar aqui sozinha, CERTO?

Shyra olhou-a demoradamente. Conhecendo-a como a conhecia, já esperava algo assim. na verdade, sentia-se feliz por ela ficar. Não queria ficar sozinha e sabia que não teria melhor companhia.

-Faz como quiseres.

-Deita-te, mas é, que eu vou telefonar para a residência a dizer que não vou dormir esta noite.

Nayomira abandonou o quarto e telefonou para a sua “casa”, avisando a senhora simpática da situação. Ficou feliz quando a mulher lhe disse que não havia nenhum problema, a amiga era muito mais importante.

-Volte amanhã que eu faço-lhe um pequeno-almoço especial! E traga a sua amiga!

Nayomira riu com vontade.

-Muito obrigada, a sério. Ela vai gostar disso. Até amanhã.

Desligou e voltou para dentro. A respiração pausada e os óculos pousados na mesa informaram-lhe que Shyra já tinha adormecido. O que não era de admirar. Depois de tantos medicamentos e tanta energia desperdiçada, devia estar realmente cansada. Sorriu, vendo a amiga dormir. Estava feliz que ela estivesse bem.

De repente, sentiu uma voz no seu ouvido e estremeceu instantaneamente. Aquela maldita voz, rouca e doce ia tirar do sério um dia destes.

-Afinal também consegues ser simpática. Não és tão dura como pareces, pois não?

-Para alguém que me conhece há apenas umas horas, andas a tirar conclusões muito precipitadas, não?

-Haha. Talvez, mas…Bem…Não deverias dormir também?

A morena caminhou até ao sofá que existia ao lado da cama, perto da janela, e sentou-se, cansada. Sim, ele tinha razão, devia dormir. Estava exausta.

-Agora tornaste-te o meu protector, é?

-De certa maneira… - disse o rapaz, sorrindo.

A rapariga corou e desviou os olhos, com má cara.

-Boa noite.

Ele avançou e sentou-se ao lado dela e estendeu a mão para tocar na dela, mas esta trespassou a mão da rapariga. Apesar disso, Nayomira podia ter a certeza que sentia como se algo quente estivesse em cima da sua mão.

A rapariga fechou os olhos, mas depois de alguns segundos voltou a abri-los.

-Vais ficar aí a olhar para mim enquanto durmo?

-Não queres?

Nayomira olhou para ele tristemente.

-Não dormes?

Ele olhou-a com olhos surpresos. Não imaginava que ela poderia ficar triste por ele.

-Não sei mas…Acho que não.

O silêncio abateu-se entre os dois e Nayomira não sabia muito bem o que dizer. Micky retirou a mão de cima da dela e levantou-se. Ela endireitou-se no sofá e falou.

-Não…

Ele voltou-se e olhou para ela.

-Não…Não tires a mão. Fica aqui, ao pé de mim e diz-me se acontecer alguma coisa com ela enquanto eu durmo.

Depois de se aperceber do que tinha dito, a rapariga corou violentamente e desviou o olhar.

-Isto é…Se quiseres, claro…Não és a minha mascote nem nada para te andar a—

-Tudo bem.

Nayomira voltou-se e sentiu novamente o estranho calor na sua mão. Ele estava novamente sentado ao lado dela, sorrindo-lhe docemente.

-Boa noite, então.

Sorriu e fechou os olhos, adormecendo quase de imediato, de tão cansada que estava.

O rapaz olhou-a enquanto ela dormia, descansadamente, com a respiração pausada. Sorriu e aproximou-se mais, como se pudesse senti-la.

-Boa noite…


__________________________________


Munny saiu do quarto onde tinha encontrado a rapariga alegremente e aliviada por saber onde era a saída.

Mas, alguns corredores depois, estancou o passo e olhou para o outro lado do corredor. Era uma rapariga. E um rapaz. Ele tocava-lhe na cara e ela estava de pé, carregando um cabide soro com ela. Era um estranho casal. Munny franziu o sobrolho e pensou de onde conheceria o rapaz, mas estava demasiado longe e não o conseguiu reconhecer. A rapariga olhou para o outro lado, respondendo a uma voz distante, e o rapaz virou-se, olhou-a uma vez, de longe e desapareceu. Esfumando-se, no ar. A rapariga de cabelos compridos abriu imenso os olhos e perguntou-se se não estaria a sonhar. O que tinha ela agora acabado de ver? Voltou a olhar para a frente e agora reparou que era a rapariga que a fitava inerte. Não sabia de onde, mas era familiar. Mais uma vez, porém, estava demasiado longe e não conseguiu reconhecê-la. A rapariga com o soro voltou mais uma vez a cabeça e Munny aproveitou o momento para desatar a correr. Começou a correr por corredores e corredores, sem direcção, sem ideia de para onde estaria a ir. O que tinha ela visto? Estaria louca? O que a prendia ali, de todas as formas? Tinha que sair dali. Sentia que estava a ficar louca.

Depois de alguns minutos a correr reparou que estava novamente na recepção do hospital. Dando graças a Deus, saiu e enfiou-se no primeiro táxi que viu, com intenção de voltar para o seu hotel. Neste momento, quanto mais longe estivesse daquele sítio, melhor.


Ao longe, porém, alguém tinha visto toda a cena. Uma jovem de cabelos compridos, negros como a noite, com uns olhos de cor indefinida. Vestia uma capa, como um vestido comprido, que contrastava com a cor dos seus cabelos, pois era branco como a neve. A rapariga olhou para o táxi que acabava de partir e olhou para o hospital. Deu um meio sorriso e virou costas, murmurando algo.

-Destino…Sim…Destino…



_________________

prox cap: é sobre a Ahirin e a Lili-sama! ^^
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSeg Jan 26, 2009 8:25 am

WOW......

MT, mas mesmo mt psiquico.

Amei... em especial as cenitas com o Micky....
A gaja no fim.... muito misterioso...

Adorei.... ando é mortinha pelo proximo.

Muah ah ah ah
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSeg Jan 26, 2009 9:11 am

Muito Bom.
Gostei bue. :yupi:

Tenho de admitir gaja. Tu és das pessoas que me conhece melhor. Aquela parte dos meus pensamentos com o Jae :amor: , Ahhh eu odeio-te lol! .

Bem amei as tuas interacções com o Micky tão do melhor, mas a parte da do defeito de fabrico está um luxo, uma moca :rir: .
Bem estou à espera do próximo.


:bjs:
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeSeg Jan 26, 2009 1:17 pm

LINDO!! Não comento mais!! xD Quiero maaaaaas!!! Ahora!! xD

^^
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeQua Jan 28, 2009 7:04 pm

NOTAS DA AUTORA:

pois...este capitulo vai ter mais uma parte do que eu pensava porque esta é toda sobre a ahirin, o que quer dizer que a proxima vai ser sobre a lili-sama e só dpois é que entro no novo capitulo! lol! lamento...mas se nao fizesse assim, a coisa ficava muito grande e confusa! ^^ espero que gostem! =) comentem, sim?=) brigada pelos vossos comentarios, ja agora! voces sao uma queridas! =)


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[Capítulo 4 – “Cinco visões”]

[Parte 4 – “Um parque num conto de fadas”]

Ahriana suspirou. Já estava farta de estar enfiada naquele escritório. E só se tinham passado dois dias. Chul continuava a segui-la de perto, para que nada ocorresse, mas a verdade, é que estava tudo demasiado calmo. Levantou-se da sua secretária e andou pelo escritório durante uns minutos.

-Não se faz mesmo nada.

Olhou a secretária novamente e viu o amontoado de papéis que esperavam assinaturas ou simplesmente leitura.

-Pronto…Ok…Nada talvez não, mas…Nada de interessante.

Esticou os braços, espreguiçando-se e fechou os olhos. Uma imagem assomou-lhe a mente nesse momento. O rapaz do acidente. Tinham-se passado dois dias desde aquele estranho incidente e de toda a cena no hospital.

-Falando em hospital…O que raio foi o que eu vi naquele quarto?

Baixou os braços e suspirou.

-A falar sozinha num escritório vazio e a pensar no que vi naquele quarto. Preciso de férias, decididamente.

Avançou mais um pouco e olhou pela janela. A filial localizava-se no cimo de um prédio com muitos andares, no meio de Seoul. A verdade é que lhe tinha dado medo a primeira vez que tinha olhado para ele. Mas, depois de algum tempo, habituou-se. Pensou que já não poderia viver sem o sol quente que entrava pela janela, enchendo-a de energia e dando luz e vida ao escritório. À noite, tinha uma vista maravilhosa sobre a cidade, que enganava a noite com as suas milhares de luzes e vida. Sorriu. Era uma visão muito poética do cenário. Supunha que o seu espírito de escritora às vezes vinha ao de cima.

Voltou costas à enorme janela e voltou para a sua secretária. Sentou-se no grande cadeirão e bocejou. Reparou que o telemóvel estava em frente a ela e pegou-lhe. Lili não tinha ligado. Ter-se-ia esquecido? Mas também não queria ser ela a ligar, pois a outra rapariga podia pensar que ela a estava a perseguir ou algo assim. Suspirou novamente. Agarrou no telemóvel e recostou-se na cadeira, com os pés em cima da mesa, agarrando o telemóvel pelo pequeno acessorio que dele pendia e rodando-o na mão.

Depois de alguns segundos naquela posição, o telemóvel tocou. A rapariga de cabelo multicolor assustou-se e deixou cair o telemóvel e perdeu o equilíbrio, caindo no chão violentamente.

-MERDA! Só me faltava esta!

A melodia que vinha do aparelho continuava a encher a sala e Ahriana pôs-se de joelhos, á procura.

-Seu idiota! Aparece!

Alguns segundos depois, debaixo de um dos papéis que tinham caído da mesa e estavam agora espalhados pelo chão, o telemóvel ainda vibrava, com a música cada vez mais alta.

-ENCONTREI-TE!

Agarrou o telemóvel e abriu-o, atendendo a chamada, mas quando ia sair debaixo da secretária bateu com a cabeça no móvel.

-MERDA! Au!

-…Estou?

-Ai! Desculpe! Estou sim?

-Ahriana?

-Sim, sim, é a propria. – respondeu, ainda a massajar a cabeça. – Quem fala?

-Olá! É a Lili!

-Oh, claro! Olá! Tudo bem?

-Sim, sim, tudo óptimo. Queria confirmar o nosso encontro amanhã.

-Sim, claro. Onde e a que horas?

-Não sei…Como te der mais jeito. À tarde? Talvez…Num café ou assim?

-Sim, claro. Pode ser…Sei lá, às quatro da tarde?

-Combinado! E onde?

-Hm…Isso não sei…Escolhe tu.

-Ontem fui com uns colegas a um café bastante simpático e onde não entra muita gente. É discreto e serve um bom café.

Ahriana sorriu.

-Ok, então! Dá-me a morada que eu vou lá ter.

Alguns minutos passaram até que a rapariga de cabelo multicolor encontrasse sítio em que escrever e a morada fosse recitada do outro lado da linha.

-Então encontramo-nos amanhã, não é?

-Sim! Às quatro! Até amanhã.

-Adeus.

Ahriana afastou o telemóvel do ouvido e terminou a chamada. Olhou em volta, virando-se para a janela novamente.

-Nem sei muito bem o que estou a fazer, mas…”YunHo”…

A porta escancarou-se com grande ruído, o que fez a rapariga saltar de susto.

-CHEFA!

A rapariga agarrou-se ao coração e olhou para o reflexo na janela, antes de se virar para trás, confirmando a sua visão.

“Juro que um dia mato este idiota…Mas bem devagarinho…Torturandooooo com muita calma! Isto se ele não me matar de susto primeiro!”

-CHUL! – disse, tão efusivamente como o empregado, mas em tom sarcástico.

Chul entrou e olhou para todos os lados do escritório, para depois olhar para a sua chefe outra vez, com feições interrogativas.

-Interrompi alguma coisa?

Ahriana olhou para ele franzindo o sobrolho.

-Não! Só quase me deste um ataque de coração! Já ouviste falar em bater às portas?

-Eu bati…A chefe é que devia estar tão concentrada nos seus pensamentos que não ouviu.

O empregado com o fato poeirento olhou para a secretária e viu todos os papéis espalhados pelo chão. Aproximou-se e começou a recolhê-los e a pô-los por ordem, novamente, no móvel.

-Ou…A atirar papéis ao chão.

A rapariga olhou para ele, e, sentindo-se culpada, ajudou-o a pôr tudo no seu devido sítio.

-Isso foi…Um acidente.

-Bem, se a chefa o diz. Temos uma reunião.

O desapontamento espelhou-se nos olhos da jovem.

-Outra?!

-Venha lá, mas é, sem reclamar.

-Ok, ok!

Avançaram os dois para a porta, quando a rapariga sentiu algo estranho. Uma presença. Estaria mais alguém ali? Ahriana virou-se, encarando apenas a vista sobre Seoul da sua amada janela. Nada se movia. Nenhum som. O que se estava a passar?

Chul, olhando a chefe de maneira inquisitiva, quebrou o silêncio.

-Está tudo bem?

Ahriana pestanejou um par de vezes e olhou para o subordinado.

-Ah…Sim, sim, está tudo bem. Vamos?

A porta do escritório fechou-se e ninguém notou a sombra que tinha ficado para trás, sentada na secretária.

Algumas horas depois, a rapariga de cabelos vermelhos e castanhos saía do imponente edifício, esperando chegar a casa o mais rápido possível, o que viu ser uma cruzada difícil, quando olhou o trânsito na rua.

-Ok…Melhor ir a pé…Senão tenho a impressão que nunca mais chego. Para além do que, depois de estar tanto tempo a ouvir gente a falar e sentada que nem um boneco, vai-me fazer bem andar.

Alguns minutos bastaram para que a rapariga se visse num belo parque, cheio de árvores, flores, e, surpreendentemente, vazio. Apreciando o silêncio e o vento brincando com os seus cabelos, a jovem andou pelo vazio parque até uma fonte que se encontrava no meio. Parecia que tinha entrado noutra realidade. Era lindo. Como um qualquer conto de fadas em que todos esses cenários idílicos são simplesmente perfeitos. Sorriu. Não fazia ideia que um sítio como este existisse. Ao longe, estava inclusivamente um baloiço, com cabos de ferro ordenados por trepadeiras e flores que descansavam no chão. Sentou-se ao pé da fonte e sentiu a água límpida passar-lhe pelos dedos. Era fria mas era uma sensação que lhe agradava.

Foi então que aconteceu. Ahriana olhou para o outro lado da fonte e, entre a água, notou que alguém estava sentado. Não qualquer alguém. Era um rapaz. Levantou-se e encaminhou-se até ao outro lado da fonte. Quando chegou, dois olhos frios encararam-na. Ele era lindo. Perfeito. Em todos os sentidos. Mas tinha uns olhos frios. Castanhos-escuros, como lanças que perfuram a alma. O misterioso rapaz levantou-se e tomou um passo em frente. A rapariga recuou um passo, por instinto.

-Tu…Vês-me?

Ahriana olhou para ele estupefacta. O que queria ele dizer com aquilo? Não seria suposto ela o ver? Porque continuava em silêncio? Largos minutos passaram, mas nenhum deles falou. De repente, uma bicicleta passou por trás da rapariga e esta virou-se, surpreendida. Quando se voltou, o elegante rapaz tinha desaparecido. Sem reacção, a jovem não conseguiu sair do sítio. Simplesmente não sabia o que fazer. As suas pernas não se moviam do sítio, não sabia se pela surpresa dele aparecer ou desaparecer. Depois de alguns minutos, conseguiu caminhar de novo até à fonte e sentou-se. Pôs a cabeça entre as mãos.

-O QUE RAIO FOI AQUILO? Calma…Calma…

Respirou fundo várias vezes e beliscou-se para confirmar de que não estava a sonhar.

-O que se passou? Quem era ele? Era-me…Familiar…E era lindo. Quem seria?

Tentou pensar sobre aquilo, mas, reparando que o céu começava a ficar escuro, decidiu que seria preferível pensar sobre isso em casa. Sem hesitar nem pensando quanto tempo demoraria a chegar a casa, tomou um táxi quando saiu do parque.

Chegada a casa, sentou-se no seu sofá e pensou no que tinha acontecido. Aliás, pensou em todas as coisas estranhas que ultimamente tinham acontecido nos últimos dias, desde que tinha chegado ali.



Última edição por Nayomira em Qua Jan 28, 2009 7:16 pm, editado 5 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeQua Jan 28, 2009 7:05 pm

Depois de jantar, durante o qual tentou afastar aqueles pensamentos vendo televisão, enquanto lavava a loiça pensou que talvez começasse a ficar louca. Quer dizer, a verdade é que não sabia o que lhe tinha acontecido e a melhor explicação que tinha até agora era que estava louca. Acabou de lavar um copo e virou-se para o arrumar quando ficou gelada. Era ele. Outra vez. Estava ali à sua frente. O rapaz. O copo escorregou das suas mãos e partiu-lhe em centenas de pedaços no chão polido, mas nenhuma das duas personagens reagiu. O rapaz aproximou-se dela e falou numa voz doce mas masculina.

-Tu…Consegues mesmo ver-me?

Ahriana estava presa nos olhos dele, mas tacteou pelo balcão e encontrou uma faca, que apontou ao rapaz.

-N-n-não se aproxime ou e-eu não r-respondo por mim! Como entrou aqui? Q-quem é você?

O rapaz afastou-se, fechou os olhos durante um momento e suspirou. Quando voltou a abri-los, Ahriana estava mais próximo dele, com a faca à sua frente.

-Peço desculpa. Não era minha intenção assustar-te. Mas, por favor, baixa a faca. Apesar de não me poder fazer nada, continua a dar-me arrepios.

A rapariga baixou a faca e ficou a olhar para ele com ar inquisitivo.

-Não te pode fazer nada?

Ele aproximou-se novamente e ela voltou a levantar a faca.

-Queres baixar isso, pelo amor de Deus? Eu não sou nenhum ladrão. Lamento se te assustei.

-Como é que você entrou aqui?

-Baixas a faca e falamos?

A rapariga percebeu que não ia ter grande hipótese, e, por uma razão que ainda não conseguia explicar, confiava nele. Baixou a faca e pousou-a novamente no balcão, mas com certeza de a manter a uma distância segura, para o caso de vir a precisar dela.

-Obrigado.

-De nada! – respondeu, sarcástica. – É que não tem mesmo nada que agradecer, sendo que foi você que entrou aqui sem ser convidado. Quer um cafezinho? Talvez sentar-se para descansar? Deve ser cansativo entrar numa casa de uma pessoa SEM ser convidado.

O rapaz suspirou.

-Desculpa…Queria só certificar-me…

-Certificar? De quê?

O rapaz aproximou-se lentamente.

-De que conseguias ver-me.

-Já me vieste com essa história antes. O que raio queres dizer com o “conseguir ver-te”?

-Tenta tocar-me.

Ahriana não escondeu a estupefacção. Corou.

-Desculpa?!

-Não é nada de extraordinário. Tenta.

Ahriana avançou e alçou a mão para lhe tocar na cara, pois ele era pelo menos, vinte centímetros mais alto que ela. Ao tentar tocar na pele dele, a mão dela trespassou-o. Completa e inequivocamente. Como um fantasma. A rapariga levou a mão à boca, com o choque.

-Exacto…

-Oh meu deus! O que…O que foi isto?

-Não te posso explicar muito. Apenas sei que ninguém me consegue ver. Não sei o que se passa. Não acho que esteja morto. Pelo menos, “acordei” ao pé de um corpo que penso ser o meu.

Ahriana estava cada vez mais confusa.

-O QUÊ?!

-Ok…Isto não está a ir muito bem. Vou-te tentar explicar.

-Sim, por favor…Isso seria muito simpático da sua parte.

-Poupa-me aos sarcasmos.

Ele mirou-a outra vez com os olhos frios.

-…Estavas a dizer…?

-Há cerca de três dias, acordei…Talvez “acordar” não seja a palavra certa, porque quando me dei conta, já lá estava. Ao pé de um corpo, numa cama. Ele não se mexia, estava ligado a imensas máquinas, mas suponho que aquele é o meu corpo, porque sinto isso. Não sei como acabei assim. Estive horas a olhar para ele, tentando perceber o que se tinha passado, mas não me lembro. Tenho apenas fragmentos. Pequenos fragmentos. Hoje, no parque, vi-te e tu olhaste para mim como se me pudesses ver, realmente. Segui-te até aqui e confirmei a minha teoria.

A rapariga olhou para ele surpresa. Ficaram em silêncio uns minutos até que ela falou.

-Só isso? É só isso que tens para me contar?

-Eu…Preciso de ajuda. Não sei como, mas algo me conecta a ti. Preciso da tua ajuda.

-És um fantasma! O que raio estás à espera que eu faça?

-Não sei…Pelo menos deixa-me ficar. Não sei o que fazer.

Ahriana olhou para ele demoradamente. Reparou a cicatriz no seu olho esquerdo e perguntou-se do que teria sido. Fixou também o pequeno sinal por cima do seu lábio e sorriu involuntariamente. Ele era mesmo bonito.

-Estás a sorrir do quê?

Ela corou violentamente.

-De nada!

Ele sorriu.

-Bem…Não sei muito bem porquê, mas…Acho que posso tentar ajudar-te. Já agora, eu sou a Ahriana. Sabes o teu nome?

-Sim…Li no relatório do hospital que estava ao lado do meu corpo. Eu sou o…YunHo. Muito prazer.

A rapariga gelou. Abriu muito os olhos registou aquele nome. YunHo. YunHo? Realmente tinha ouvido bem? Ele tinha realmente dito YunHo?

-Y-YunHo?

-Segundo o que estava escrito na folha…Sim.

Ela começou a andar em direcção à cama e deitou-se, apagando a luz, para surpresa de YunHo.

-Ahriana? Vais-te deitar?

-Vai-te embora. Por favor, vai-te embora. Sou demasiado nova para ir para um manicómio.

-Eu…

Um momento de silêncio. Dois. Três.

-Desculpa.

Ahriana sentiu como se algo tivesse desaparecido do seu coração. Ligou a luz outra vez e reparou que o lindo rapaz já não se encontrava ali. Ele tinha-se realmente ido embora. Sem reparar, uma lágrima caiu dos olhos da rapariga, para sua surpresa.

-YunHo? Porque…Porque ele outra vez?

Decidida a que tinha muito que falar com Lili, a rapariga cobriu-se com os lençóis, apagou a luz e tentou adormecer.
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MensagemAssunto: Re: [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino"   [DBSK/TVXQ FanFic] "Destino" - Página 3 Icon_minitimeQua Jan 28, 2009 7:24 pm

:-.-: Isto é grande desde quando?

Anyway. :amor: :amor: :amor: :amor: :amor:

Sugoi!
:>.<: :>.<: :>.<: :>.<: :>.<: :>.<: :>.<: :>.<:

Wuah! Amei!

Quero mais!
Mas neste momento pergunto-me como irá reagir o Changmin a doçura da Lili! Isto vai ser interessante
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