Ora bem... eu só vou pôr isto aqui porque me sinto mal por não contribuir muito para o Fórum (não que isto seja uma grande contribuição mas pronto... já quase todas já escreveram alguma coisa ou desenharam e colocaram aqui por isso arrisco eu agora).
Estes poemas não são recentes... sãos dos meus 15/16 anos (quando eu ainda me dava ao trabalho de passar os sentimentos para o papel :rir: agora já nem sei sentir o suficiente para escrever.. infelizmente é daquelas coisas que se perde... por isso é que digo que se gostam de escrever não parem!!! Eu fui perdendo o gosto... daí que... ohh cala-te)
Cá vão três (os melhores na minha opinião... ao resto não ligo muito e não acho que mereçam vir aqui ter -.-)
Tu…O meu pensamento
Preserva-se em teus lábios.
A tua imagem
Resiste ainda à intransponível
Passagem do tempo.
Este desejo indomável
Que em mim, ainda hoje persiste…
Este sentimento,
Que em todos os tempos e espaços
Foi capaz de enlouquecer os mais sábios…
(Mas que maior sabedoria existe
Que a das paixões licenciosas
De quem em amar-te insiste?)
Esta complexidade de forças,
Em si plenamente contraditórias
Com a racionalidade humana,
Não consentem abster-se
Do seu ninho cerrado,
Refúgio de todos os males,
Paixões e contentamentos
De uma vida ainda assim imperfeita.
Pois a ausência
Não se indemniza pela memória.
O capricho carnal
Não se substitui pelo sonho.
O amor que sinto por ti,
Não passará com a aragem
Deixada pela corrida das horas,
Nem sofrerá a ambiguidade
Dos minutos por empregar.
Conservar-se-á no meu íntimo,
No meu mais dissimulado ser.
E eu guardá-lo-ei como mãe desvelada.
Em busca…Num grito de liberdade
Tiro os pés do chão
Que me prendem à terra
Que me viu nascer.
Parto em suspensão
Numa corrida incessante,
Sem rumo, nem porto.
Largo todos os laços
Que me roubam tanto espaço
(Quanto tempo perdido
Em confianças receosas…!)
Parto numa busca
Sem saber que procurar
Ou onde encontrar esse “algo”
Que me fará abrir os olhos.
Então, talvez me complete…
Talvez perceba aquilo que ainda não sei…
Talvez entenda a ansiedade
Que me reveste os sonhos…
Talvez desvende os desejos
Do meu intimo
Até então,
Completamente velado.
A “realidade” é efémeraUm espelho quebrou
Inconsistência intransponível
Da estrutura que mirrou
Acto temporalmente incorrigível.
Intempestiva razão
Para de estilhaços
Se antever um senão:
O tempo não reverá seus passos
E uma vez estilhaços,
Estilhaços continuarão.
Efemeridade incontroversa
Da realidade pelo homem construída
Que de efémero se apoquenta
Que em estilhaço se finde sua vida.
Não liguem aos títulos... eu escrevi e só dei titulos para os distinguir. Sei que não são muito bons mas dêem-me um descontosinho oki? Não nasci para isto :rir: Pelo menos foram sentidos
:bjs: